domingo, 1 de junho de 2008

DICAS PARA POUPAR

1- Controle suas contas.

  • Controle os pequenos gastos, também.

2- Use o cartão de crédito apenas como cartão de compra.

  • Pague a fatura integralmente na data do vencimento (ponha em débito automático para não esquecer).
  • Não se financie com o cartão. Os juros são os mais elevados. Talvez percam para os dos agiotas (pessoas físicas).

3- Não se financie com o cheque especial.

  • Se for preciso (inevitável) usar o cheque especial, procure cobrir o saldo negativo o mais rápido possível. Depois dos juros do cartão, são os mais elevados.

4- Não pegue dinheiro em financeiras de "ponta de rua". Os juros são extorsivos.

  • Não permita que seja feito desconto em sua folha de pagamento por essas financeiras.

5- Quanto mais facilmente você pega um empréstimo ou compra a prazo, maior o risco do emprestador e, daí, os juros.

  • Os juros podem ficar elevados quando a demanda por crédito for muito elevada.

6- Se você já está endividado em cartão de crédito e cheque especial:

  • a) Procure a instituição financeira e procure negociar o valor do débito e o prazo para sua quitação. É possível alguma negociação, porque quem cobra juros elevados já está esperando a inadimplência.
  • b) Se possível, peça ao banco pelo qual você recebe seus vencimentos (salários, soldos, etc) um empréstimo em consignação.
  • c) Talvez seja necessário vencer um bem para pagar as dívidas mais caras (cartão, cheque especial, financiamentos de "ponta de rua"/agiotagem). Recompre o bem quando as coisas melhorarem. Sua tranqüilidade e sua saúde valem mais que tudo.

7- Se você é comprador compulsivo, procure ajuda de um terapeuta competente.

  • Compulsão de comprar pode ser sintoma de desvio de comportamento que deve ser analisado e controlado (assim como se deve controlar as ânsias por beber ou comer em excesso).

8- Se você tem algum dinheiro de sobra, mas não muito, e/ou não sabe quando precisará lançar mão dele, deposite numa caderneta de poupança.

  • Aplicações em Bolsa de Valores podem ser muito atrativas e podem também causar grandes prejuízos. Não devem ser feitas a não ser por especialistas (mesmo assim há risco).

9- Se você está realizando esforço para formar uma poupança a médio ou longo prazo, fale com o gerente do banco ou procure um grupo de "investidores" em bolsa.

  • As taxas de rendimento dos diversos tipos de aplicações financeiras variam de banco para banco e, num mesmo banco, de tempo para tempo.
    Quanto maior o rendimento prometido, maior o risco.

10- Se for possível, faça antes a poupança, depois compre. Quem tem dinheiro na mão compra melhor e mais barato.

OLHO NO ORCAMENTO

dívida
Início de ano é sempre assim: cartão de crédito estourado. Os juros cobrados por este sistema costumam ser excessivos e fazem a dívida parecer uma bola de neve. Portanto, se você não pretende ser tragada pelos eles, evite pagar apenas o mínimo da fatura (ou não pagar nada) na esperança de que vai dar para compensar no mês que vem. O que normalmente ocorre é o inverso: você continua apertada e o saldo da fatura cresce por causa da multa de atraso e mais a média de 10% de juros cobrada mensalmente pelo cartão. Às vezes é preciso ser radical para manter o controle de tanto gasto. Esconda o seu cartão (e se mesmo assim não conseguir esquecê-lo, quebre-o em mil pedacinhos), depois entre em contato com a administradora e proponha a renegociação.

Carro a gás: mais economia
Veículos movidos a gás natural veicular (GNV) poluem menos o ambiente e são mais econômicos. Segundo os técnicos da Comgás (Companhia de Gás de São Paulo), com o GNV é possível reduzir em até 70% o consumo de combustível. Qualquer carro a álcool ou a gasolina pode ser convertido e funcionar com o combustível original ou gás. A instalação do kit GNV custa cerca de R$ 3.000,00 e a conversão só deve ser feita em instaladoras homologadas pelo Inmetro. Dependendo do tipo de automóvel e da quilometragem anual percorrida, o gasto com o kit GNV pode ser recuperado com a economia do veículo em um prazo de sete a nove meses.

Se não fechar, vai pagar
O banco pode continuar a cobrar tarifas de uma conta que não é movimentada por um ano? Se você não pedir para encerrá-la, sim, isso pode acontecer. O Banco Central autoriza as instituições financeiras a cobrarem pelos serviços prestados. A conta aberta, ainda que não movimentada, gera gastos que podem ser repassados ao correntista. Para que isso não aconteça, o Procon recomenda que a pessoa formalize seu pedido de encerramento à gerência da agência onde tem a conta, por escrito, e entregue os cartões e cheques não utilizados. Para encerrar definitivamente a conta, o cliente deve quitar todos os débitos pendentes, inclusive os relativos a impostos, como o IOF.

Finanças